TORO DESIGN EM MADEIRA NA MOSTRA CAMPINAS DECOR 2017

Fonte: Revista Residenciais

Apostando em um formato inusitado, que terá como destaque a instalação de ambientes em contêineres – tendência mundial em construção -, a organização da Campinas Decor lança oficialmente nesta terça-feira, 29 de novembro, sua edição 2017. Em seu 22º ano, a principal mostra de arquiteturadecoração e paisagismo do interior paulista acontecerá de 21 de abril a 4 de junho e terá como cenário um casarão de estilo alemão da década de 1950 instalado na Avenida Almeida Garret, Parque Taquaral, em ponto nobre e de fácil acesso.

Com uma área total de 3 mil metros quadrados, a Campinas Decor 2017 contará com 46 ambientes internos e externos, entre salas variadas, suítes, banheiros, estúdios, lofts e terraços. Aproveitando o amplo terreno disponível, além de diversos jardins, a organização programou 11 espaços que serão projetados em contêineres.
Forte tendência de construção na Europa e Estados Unidos, devido à questão da sustentabilidade, praticidade e rapidez de montagem, os contêineres irão abrigar projetos de ambientes residenciais de variados estilos, como garagem, hall, loft e academia, e até ambientes comerciais como bistrô e café, loja e botequim.

“Com certeza será uma inovação. Os visitantes poderão conferir a diversidade de usos que um mesmo contêiner pode ter quando se fala em construção, sob a ótica de profissionais com os mais variados estilos”, afirma a empresária Sueli Cardoso, uma das organizadoras.

Ela acrescenta que a iniciativa reforçará a preocupação com a responsabilidade ambiental, que já é uma constante na Campinas Decor. “Além de os contêineres, que já foram utilizados para o transporte de cargas, estarem sendo reaproveitados aqui, quando desmontarmos a mostra, o índice de resíduos da demolição será praticamente zero”, explica.

Os contêineres que comporão os ambientes da Campinas Decor serão fornecidos pela Ateliê Revestimentos, que mais uma vez comporá o time de patrocinadores do evento, em parceria com a Solução Home Contêineres.
A empresária Stella Pastana Tozo, também organizadora da mostra, comenta que, além de propiciar a instalação de ambientes com esse método construtivo inovador, o imóvel escolhido possui características que o tornam ideal para a realização da mostra, como ambientes amplos e fácil acesso tanto para os moradores de Campinas como para os visitantes de outros municípios.

“Outro ponto interessante é o fato de estarmos retornando a um imóvel residencial, o que é muito bacana para a realização de uma mostra de arquitetura e decoração, pois aproxima o evento da realidade das pessoas”, conta.
Desde 2014 a mostra não acontecia em um prédio residencial. Em 2016, a Campinas Decor foi realizada em um prédio do patrimônio público, o Palácio de Cristal, localizado no Lago do Café, em uma parceria com o governo municipal para a recuperação do imóvel, e em 2015, em ação inédita no país, ocupou uma área no Shopping Center Iguatemi Campinas.

Assim como nas edições anteriores, a organização traçará uma “história da família” para nortear o trabalho dos expositores, mas em 2017 haverá uma novidade. “Desta vez, definimos apenas os componentes da família, um casal com um filho e uma filha e, a partir do momento em que os profissionais forem desenvolvendo seus projetos, serão definidos os demais detalhes, como hobbies e estilo de vida dos moradores”, explica Stella.

O time de expositores da Campinas Decor 2017 já está 80% definido e os demais contratos estão em fase de assinatura. Participarão da mostra os principais nomes do segmento de Campinas e região.

Serão investidos cerca de R$ 7 milhões para a montagem da edição, divididos entre organização, patrocinadores, expositores e fornecedores. A expectativa é receber um público similar ao dos últimos anos, entre 30 mil e 32 mil visitantes.

O início das obras de preparação da mostra está marcado para o dia 30 de janeiro e durarão cerca de dois meses. Os trabalhos envolvem um verdadeiro exército de profissionais – arquitetospaisagistasengenheiros, artistas plásticos, pedreiros, pintores, jardineiros, carpinteiros e entregadores. Nos horários de pico, o local chega a reunir cerca de 500 pessoas ao mesmo tempo.

Durante as obras, serão gerados cerca de 1.500 empregos diretos, fora outros 150 após a abertura da mostra para o público.